Meu ser é formado por vários fragmentos de cada livro que passou por minhas mãos. Como disse Louis L'Amour: "Depois de ler um livro que lhe interessa, parte dele está sempre com você" e com eles formei minhas ideias, meu caráter, meu eu. É completamente evidente que, sem essa estante aqui, não seria quem sou.
E agora lembro de outra frase de Lawrence Clark Powell, "Escrever para ser compreendido, falar para ser ouvido, ler para crescer...", e vejo que deveras cresci com eles, tanto em idade, quanto em maturidade e sabedoria e que devo ao meu costume (paixão!) de ler também meu astigmatismo, devido as noites que virei lendo. Bem, tudo tem seus prós e contras. Mas no caso da leitura, os prós são tão benevolentes que sobrepujam os contras.
Os livros também são uma ótima forma de fuga. Fuga da realidade, quando nele está "tudo o que existe, muitas vezes em cores mais autênticas e sem a dor verídica de tudo o que realmente existe". Quando estou cheia do mundo, da realidade dolorosa que me cerca, eu abro um livro e escapo para o mundo extasiante que existe lá. Uma realidade paralela, e talvez mais real do que a própria realidade. Entre a vida e os livros, escolho os livros.
Tenho uma tendência a me envolver tanto nas histórias dos livros que chego a sonhar com o personagem. Sonho que o encontro, que me apaixono, que ele se apaixona por mim... Essas coisas. Mas o que posso fazer se tudo é mais belo, mais perfeito nos livros, e em fantasia? Mas não se preocupem. Não sou uma fanática que fica procurando um garoto igual ao personagem de seu livro favorito, ou fazendo com que os outros sejam iguais a ele. Se bem que não é má ideia...
Bem, agora que vocês já conhecem minha paixão (até o âmago!), creio que posso dizer que vocês já conhecem boa parte de mim (até o âmago!?). Já que estamos apresentados, bem vindo ao meu blog (ou diria, ao meu âmago?!), espero que você curta muito, dê boas risadas, descubra coisas novas (tipo, o que é "âmago") e que aprendamos muito um com o outro.
Beijos,
Ana Alice N.
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